São José da Laje é um importante município da Zona da Mata de
Alagoas, posicionado às margens da BR-104. Sua População estimada é de 22.689 habitantes (IBGE, 2010).
História
Nos seus primórdios, o território foi atingido por
expedições oriundas de Porto Calvo, Porto de Pedras, Serinhaém e Rio
Formoso. No período colonial, assistiu à passagem de tropas que
defendiam o Quilombo dos Palmares. Situado na Serra da Barriga, o
povoamento da chamada Cerca dos Macacos ou República dos Palmares, foi
preponderante para a exploração da área geográfica da atual São José da
Laje.
Negros quilombolas, soldados e capitães do mato que perseguiam os
escravos fugidos das regiões de engenho para a cidadela negra, foram os
primeiros a fazer o reconhecimento da região, e alguns deles até a
radicar-se lá. Só no início do século XIX, porém, estabelecia-se o
marco de uma ocupação consistente e o seu povoamento.
Foto:RIO CANHOTO |
Os
primeiros vestígios, vamos encontrá-los no ano de 1810, com a
escritura de posse do sítio Laje do Canhoto, lavrada no cartório de
Atalaia, em favor de José Vicente de Lima e sua mulher, Angélica de
Mendonça. “Ali começava a fixação definitiva do homem no solo lajense”,
diz o historiador Fernando Galvão de Pontes. Em 1828, o casal
beneficiário doava a São José “cem mil réis, a bem de suas almas”,
formando seu patrimônio, e no ano seguinte, 1829, edificaram uma capela
dedicada ao santo carpinteiro. Ali eles também construíram o engenho
Esperança, a sudoeste da cidade, e passaram a produzir açúcar, dando
início à pequena povoação balizada pelo Rio Canhoto.
Um fato que marcou profundamente a cidade, destroçando a vila inteira e
fazendo muitas vítimas, foi a grande enchente do Rio Canhoto,
verdadeira tromba d’água, que destruiu a velha São José da Laje. A
tragédia comoveu o Brasil e foi notícia no mundo. A reconstrução foi
feita em lugar mais seguro e São José da Laje, pouco a pouco, graças à
determinação do seu povo, voltou à normalidade, anos depois.
Economia
Sua agricultura está baseada na cana-de-açúcar, influenciada
diretamente pela presença da Usina Serra Grande. Em São José da Laje,
localiza-se uma das maiores reservas florestais da Mata Atlântica, com 9
mil hectares, abrigando mais de 7 mil espécies de plantas e
vertebrados. Esta área é preservada pela Usina Serra Grande.
Foto: Usina Serra Grande |
Folclore
Entre os folguedos populares, destacam-se o Reisado,
Pastoril, Guerreiro, além de quadrilhas juninas, vaquejadas e
cavalhadas.
Foto: BOI DRAGÃO LAJENSE |
Patrimônio
Rios Canhoto e Cavunga, riachos das Areias, Camaratuba,
Jibóia e Inhumas. No Riacho das Areias existe a Cachoeira Maria Maior,
com uma queda de 12 metros. Açudes Camaratuba, Maria Maior, Capiana,
Pimenteiras e Manguape. Como patrimônio histórico, a Igreja Matriz São
José, o coreto da Praça Central, o Castelinho, o Museu da Serra Grande e
um casarão situado na Rua Cícero de Góis Monteiro.
Foto: matriz de São José da Laje |
Foto: Matriz por dentro |
VENHA CONFERIR AS BELEZAS DE
SÃO JOSÉ DA LAJE ESTAMOS LHE ESPERANDO DE BRAÇOS ABERTOS.
já estive em SÃO JOSÉ DA LAJE na epoca do carnaval pense em uma terra boa ... além é claro de ser uma linda cidade
ResponderExcluireita luga maravilhoso
ResponderExcluirParabéns. Esta foto da Igreja Matriz de S. Carlos é de minha autoria.
ResponderExcluirMuito obrigado querido Claudionor Brito. Infelizmente não sabia-nos que a foto da matriz era de sua autoria, uma vez que algumas imagens são retiradas da própria internet. Mais estamos juntos, juntos para o engrandecimento da nossa amada terra de São José da Laje.
ExcluirAtenciosamente: Equipe Laje24horas
o nome do açude não é Macaratubá e sim camaratubá morrei la bem perto e hj estou em Goias muita saudade das minhas vizinhas na rua boa vista
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